Marilene Kovalski

Minha abordagem é sobre o corpo, sua relação com o outro e com a história. O corpo no passado era objeto de penitência para acesso ao sagrado. Recentemente, o corpo era condição de desenvolvimento da individualidade. Hoje, é objeto de múltiplas intervenções, das necessárias a vida até os abusos da ciência. O corpo se introduz na psicanálise pelo sintoma. Há uma incidência da linguagem sobre o corpo que se apresenta como enigmas, como um texto a ser lido, compreendido e interpretado. Porém ele é misterioso, marcado e afetado pelo saber de alingua do sujeito, sempre singular, ele jamais será completamente apreensível. Com pressupostos teóricos de Freud e Lacan e contextos atuais de Luiz Izcovich e Colette Soler, pretendo falar sobre o assunto.

Psicóloga, Psicanalista (PP),

Membro da Internacional do Foruns do Campo Lacaniano,

Sociopsicomotricista Ramain-Thiers, Supervisora MS.