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Criação de SOLANGE THIERS


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CIÊNCIA 7

 

ARTE: O DESVELAR DO INCONSCIENTE
Conferência de Encerramento - II Encontro Nacional Ramain-Thiers do Rio de Janeiro - RJ

SOLANGE THIERS

Psicóloga, Psicanalista,  Especialista em Psicomotricidade (CRP 05), Diretora do CESIR,
Mestrado em Ética e Filosofia (U.G.F.), Presidente da Sociedade Brasileira Ramain-Thiers,
 Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade

 

Neste momento de encerramento do nosso II Encontro Nacional, onde vários caminhos puderam ser abertos pelo entrelaçar de diferentes saberes, de trocas enriquecedoras, trago - a arte - com a projeção do inconsciente, como referência conceitual, também em Ramain-Thiers.

Diante da pedra bruta, do mármore a ser cortado, o artista começa sua tarefa de conter sua agressividade e deixar que sua emoção, pouco a pouco, se projete ora na suavidade, muitas vezes na angústia que o invade.

Vocês já viveram o quanto é intensa a ansiedade que antecede os momentos de traçar no papel letras, palavras, desenhos? Assim também poetas e escritores diante de uma folha em branco, precisam que a escrita macule o papel: A partir daí, surge a necessidade de reparação como a forma do artista estar sempre restaurando sua obra.

Criação é de origem latina CREARE, e é da ordem do divino, que acontece através do homem, a criatura.

A obra de arte foi considerada como projeção do mundo interno, pela primeira vez, quando no séc. XVI, Ernest Kris nos conta a história de um guia, que diante de uma obra inacabada de Michelangelo, extasiado, afirmava que aquela seria a sua melhor obra, pois ela revelava uma intimidade maior com o vivo do artista, exatamente por ser inacabada. (MILNER: 1991: 233)

Ramain-Thiers é uma construção que se lapida a cada dia, como a obra-prima de um artista.

Segundo Jacques Maritain, filósofo francês, o homem é constituído de uma substância que é para ele próprio desconhecida, com sombras, partes escuras ao seu auto-conhecimento, o que chamamos o Inconsciente..

Diante disto os conceitos chineses ficam mais claros quando afirmam “O Tao de que falamos não é o Tao Real." 1

Tao significa caminho, esta via que precisamos percorrer por toda a vida, entrelaçando, na busca de novas possibilidades, tema do nosso Encontro.

No livro do Caminho e da Virtude encontramos:

“Restaure seu corpo

Sua virtude será autentica

Restaure sua casa

Sua virtude será abundante

Restaure sua província

Sua virtude será crescente

Restaure seu reino

Sua virtude será farta

Restaure seu mundo

Sua virtude será vasta." 2

O corpo é uma via de acesso para restaurar a casa, a casa-corpo é o psíquico, cuja virtude é autêntica, porque só o autêntico traz em si o emocional... A casa-corpo é que mantém a vida de relação na família, que se abre de forma crescente, farta e atinge o social, o mundo das relações. É o que permite ao Homem trocas vastas e enriquecedoras na vida.

Simbolicamente: “através do corpo - percebe-se o corpo, através da casa percebe-se a casa, através da província percebe-se a província”.

Apropriar-se do corpo - representação do biológico e sensível, apropriar-se da casa, mundo interno repleto de sonho, fantasias, desejos e conflitos é poder sentir a unicidade de Ser e expandir-se no mundo de relações - Este é um projeto de vida em Ramain-Thiers.

As obras de arte não se constituem de uma unidade inseparável, mas sim da integração de um objeto sentido de duas formas diferentes.

A palavra arte em alemão tem um significado muito próximo ao da palavra poder (KUNST x KONNEN). Há portanto uma correlação de poder na ideologia da arte, o poder da imortalidade. A perpetuação na arte é a preservação de uma época, de um certo tipo de desenvolvimento que vai sendo transformado com o tempo mas que guarda a sensibilidade da personalidade do artista.

Segundo OTTO RANK, (1884 - 1939), o ser humano é a mais bela criação artística e por isto vou deter-me, especialmente, nesta obra de arte, que não é plana, nem linear como a arte primitiva, mas sim plástica, rítmica, figurativa, que se modificou com os diferentes períodos de nossa evolução, mas que traz em si impregnações arquetípicas que Joseph Campbell 3 chamou de estampagem.

A preocupação de Ramain-Thiers como terapia é a de respeitar a transversalidade da contextualização, sem que se perca o desejo, o crescimento psíquico de cada um, a grupalidade.

Peço emprestada a expressão estampagem,  marca de experiência, para designar as imagens míticas desencadeantes em cada época e promover suas correlações psíquicas arquetípicas.

O primeiro arquétipo de sensações vividas ocorre na momento do trauma do nascimento, e se repete ao longo da vida sob efeitos emocionais sempre que o indivíduo revivencia momentos de perda, segurança, como ameaça do medo da morte e que aparecem por somatizações do tipo: falta de ar, vertigem ou pânico.

A claustrofobia que se refere ao medo de entrada em espaços fechados se refere à possibilidade de retorno ao útero materno. Isto é semelhante ao vivido no período de cavernas paleolíticas. cultura levar as crianças para conhecer as pinturas rupestres, que eram bisões e caças diversas, pintados com tintas obtidas através de sangue de animais, seiva de plantas e/ou terra misturada a elementos naturais. Junto a esta função basicamente cultural havia  uma intencionalidade do adulto em querer introduzir as crianças em cavernas escuras, como forma de reativar o medo arquetípico e assim obter controle e repressão.

Caixa de texto:  

Atualmente vimos as sociedades transformando casas - moradias em superposição de espaços designados apartamentos, que são a reativação do passado, em espaços cada vez menores, mal iluminados, repetição de cavernas  / apartamentos decorados, com luz indireta, onde as pinturas de animais violentos foi substituída pela pintura - cena - viva: - a agressão - que são quadros da violência que introjetados psiquicamente são desencadeantes de fobias, pânico, sentimentos de abandono, rejeição, agressão.

A relação simbólica da estampagem da amamentação, com toda a plenitude de um estado fusional mãe x bebê leva-nos a encontrar em Klein fundamentos para a compreensão deste momento único, que foi inspiração para a pintura de Leonardo da Vinci em “A Virgem, o Menino e Santa Ana”.   

FREUD 4 (1916), relaciona as experiências infantis de Leonardo da Vinci e tece alguns comentários sobre o artista, o de que a pintura “A Virgem, o Menino e Santa Ana” resgatam a integração da mãe boa x mãe má.

Foi em Leonardo da Vinci, que Freud, pela primeira vez trouxe a idéia da transformação psíquica de mamilo por pênis.

Segundo Klein, ao mesmo tempo em que o bebê vive fantasias de devorar tudo o que há de bom no corpo da mãe, sente-se perseguido e ameaçado de ser devorado e destruído em seu próprio corpo, pela mãe.

As criações artísticas, poéticas, líricas e até mesmo, as histórias infantis, trazem muito este tema.

Nos contos de fada, por exemplo, as bruxas aparecem seduzindo crianças com doces, guloseimas em geral, casas de chocolate, mostrando-se sedutoramente bondosas, como armadilha, para depois comê-las. Nos contos de fada, há uma bruxa que é uma canibal, como na fantasia inconsciente do bebê, a mãe é sentida como má e devoradora.

Também na arte lendária, Minotauro era o devorador de crianças que morava no centro de um labirinto. Segundo estudiosos como JACKSON KNIGHT 5 o labirinto representa um longo caminho de fora para dentro, um caminho que busca o centro, o que mantém semelhanças com a invasão do corpo da mãe, segundo ele, o tabu da virgindade.

Na pós-modernidade o tabu da virgindade perde sua representação mítica em algumas culturas e o que se vê hoje, através da globalização é que em todo o mundo aumenta o número de meninas e pré-adolescentes que ultrajam o seu corpo, sua morada psíquica em relações sexuais destruidoras, devoradoras, incestuosas, prostituídas, cujo resultado é a pré-maturidade materna ou o aborto.

Desde o Egito Antigo que as questões da maternagem inspiraram artistas. A deusa Isis, com seu filho Horus sendo amamentado é um exemplo disto. Na idade média temos as pinturas da Madona. Hoje, a mulher ocupando um outro papel na sociedade, participante da receita doméstica, preocupada com os modelos vigentes da corpolatria, não tem mais condições, na maioria das vezes, de oferecer aleitamento no sentido mais amplo de aconchego, alimento, através do seio ou mamadeira. Esta função é terceirizada.

Ramain-Thiers em seu setting terapêutico grupal promove a Reconstrução da Maternagem, através da sensibilidade tátil, olfativa, gustativa, cinestésica e auditiva, utilizando-se dos intermediários alimento, aromas, cremes e movimentos para resgatar relações arcaicas.

Outra marca de destaque na criação artística do Homem - ser social é o prazer vivido pelas crianças com o próprio excremento. Com que alegria as crianças brincam com as fezes, o defecar é vivido como um ato criativo e as fezes como um presente para os pais. Este prazer de brincar com fezes permanece sublimada no homem adulto e é projetada em pinturas, artes, esculturas, coleções diversas.

Na pós-modernidade as sociedades revivem este arquétipo na necessidade de impregnar o sujo no limpo, como por exemplo os cara-pintadas e os grafiteiros.

O movimento dos cara-pintadas quebrou diversos tabus e eles se permitiram viver o simbólico dos palhaços de circo que escondiam sua tristeza nas tintas. Os cara-pintadas, como formação reativa, tanto denunciam seu protesto, como exteriorizam sua adesão, de forma irreverente.

A presença do sujo no limpo significa deixar sua marca, significa o poder não elaborado que é evidenciado pelos grafiteiros, em competições arriscadas, onde até a vida perde o sentido na compulsão de deixar sua marca destruindo uma obra de arte como foi o caso do Cristo Redentor e da Igreja da Candelária.

É no momento designado em Ramain-Thiers de Entrada do Limite que se evidenciam, nos grupos, a ambivalência de afetos, a presença do sujo ou a escrupulosidade excessiva.

No processo de desenvolvimento do Ser Humano, a vivência da diferença anatômica dos sexos é outra marca de experiência importante.

As fantasias de castração, vinculadas à mãe má, bruxa canibal marca a criação artística na pintura moderna surrealista onde a projeção da mãe fálica, devoradora e projetada em aracnídeos e teias complexas, tanto em pinturas, como esculturas famosas.

Aos cinco anos a criança vive o romance familiar... o desejo inconsciente de eliminar a figura parental do mesmo sexo e ficar sozinho com a outra. A menina vive o Édipo feminino com fantasias de medo de que possam matá-la, pelo desejo que ela sente pelo pai.

A importância do símbolo é individual e coletivo no inconsciente da humanidade, O Édipo, além de mítico, universal faz parte da história psíquica do homem. É pregnante nos processos de psicoterapia de grupo. O grupo estrutura-se na revivência de atualizar em uma grande família as questões edipianas, como base das trocas transferenciais.

No momento designado Movimento Edipiano, Ramain-Thiers promove propostas corporais que atualizam a situação de terceiro excluído, permite vivências tríades, a procura do que completa através de mosaicos e quebra-cabeça, e que favorecem as identificações sucessivas.

Retomando a RANK, 6nós nos revelamos como uma das produções artísticas mais importantes da humanidade”. As produções artísticas, 7 vinculam-se as diferentes formas de pensar se originam no corpo e nas suas funções, acabam por tornar-se o centro de referências. Há sempre um ponto de fixação na libido circulante.

Exemplificando um pouco mais, nas artes a capacidade criativa vincula-se a criação de um símbolo para o sentimento, ou um simbolismo para a capacidade de saber, deter o conhecimento.

Ao promover a diferenciação entre o eu / não eu, a criança cria a primeira diferença. E é exatamente isto que marca cada estágio.

De forma semelhante, valendo-se de nova percepção de um novo símbolo, o artista separa-se do velho símbolo, que em alguma época teve seu valor, porque já foi realidade viva, como o rompimento da simbiose a saída do Édipo, a entrada na adolescência.

Neste sentido, a criação tanto na arte como na ciência abre espaço, através de um novo símbolo para que se perceba a diferenciação, a capacidade discriminativa da estampagem arquetípica, já citada, quando me referi a diferenças sexuais.

A saída do movimento edipiano pela condição da invenção transforma cada homem em uma obra de arte. Segundo Ernest Jones, no livro Teoria do Simbolismo, “só a criação é libertadora e promove a descoberta da identidade da diferença.

Ramain-Thiers possui uma identidade de diferença: é uma metodologia brasileira de Psicoterapia de grupo, designada Sociopsicomotricidade, criada pela necessidade do nosso povo, tendo como referências a Psicanálise, a Psicomotricidade, o Ramain, e as Teorias de grupo. A nossa identidade de diferença é exatamente estar circulando “entre” as diferentes correntes de saber, por possuir um constructo próprio, sendo também cada uma e todas de forma integrada.

Ramain-Thiers é uma obra que entrelaça uma complexidade de saberes e passa também pela arte e principalmente pela sensibilidade do terapeuta para o despertar do outro, em terapia.

Segundo SEGAL, 8o trabalho de reparação do artista nunca é concluída por que vincula-se à posição depressiva de recuperar e recriar um mundo perdido, que busca na memória inconsciente integrar um mundo interno harmonioso com alguma experiência de destruição” .

Freud compara a restauração de objetos danificados a obras de arte e ele particularmente, tinha um carinho especial por sua coleção de antigüidades. Seu maior interesse sobre a psiquê fez com que ele privilegiasse as formas humanas e os animais. Ele era um amante da Arqueologia e da Psicanálise, e de forma criativa, correlacionou as duas ciências. Segundo ele, foi em 1890 atendendo a um caso de histeria, que percebeu as duas ciências como métodos de remoção de camada por camada: duas formas semelhantes de escavação: ora o material psíquico, ora as camadas soterradas, porque cada camada representa uma época, mas em ambas descobrindo preciosidades ocultas. 9

Freud vivia cercado de suas obras de arte, que poderiam servir-lhe de inspiração ou comprovação de suas idéias como projeção. A peça HIDRA ATENIENSE, 10 com figuras em “vermelho” alimentava o seu deleite em olhá-la consolidando sua teoria que o mito edipiano é universal.

Sabe-se que em sua auto análise Freud 11 escreveu:

Descobri-me também,, apaixonado por minha mãe e ciumento de meu pai e agora, considero isso um dado universal presente no começo da infância...” “Se é assim, podemos compreender o poder da atração que há em Édipo-Rei...

Mais adiante ele diz: “Todos da platéia, um dia, já foram em fantasia, um embrião de Édipo e recuam, com horror, frente à satisfação do sonho... que, na lenda tornou-se realidade, com toda a repressão que separa seu estado infantil de agora.”

Para encerrar a apresentação de algumas peças artísticas de Freud e sua correlação com o Inconsciente apresento EROS. 12

EROS – deus do Amor, para Freud, pulsão de vida em oposição à Tanatus - pulsão de morte.

O desenvolvimento das sociedades, da civilização em geral deve-se a luta entre EROS e TANATUS. EROS é o símbolo da libido, da pulsão de vida, do Amor.

Ramain-Thiers constroe o seu setting terapêutico de forma amorosa, reconstroe uma grande família, revive em diferentes momentos a luta de Eros e Tanatus, permite a cada um decifrar o seu inconsciente, através do simbólico da arte e do criar. Acredito ser Ramain-Thiers, uma das formas terapêuticas a atravessar o milênio com a dignidade de estar contribuindo com a sociedade brasileira no resgate do Amor, como pulsão de vida e de criatividade que permite ao Homem conquistar sua cidadania.

É na força do Amor, como pulsão de vida, como libido circulante, como união entre os homens que repousa a nossa esperança de um futuro melhor, no resgate da integridade do Homem.

Agradecemos a todos que puderam entrelaçar conosco, através da ciência, e de forma afetuosa.

O símbolo do encontro O Despertar em Terapia é uma criação artística e significa o entrelace das partes boas e más de cada ser humano, na cor verde, a esperança do despertar, talhado na pedra, assim como a construção psíquica do ser, permite surgir o Inconsciente, o despertar na vida de forma plástica, sensível.

A todos os terapeutas, artesãos da humanidade, o nosso respeito.

A todos os convidados, artistas do Saber, a nossa admiração.

Ao ser humano, complexa obra de arte, um brinde de louvor!

  

BIBLIOGRAFIA

CAMPBELL, J.  - As Máscaras de Deus - Mitologia primitiva. Ed. Palas Athena, 1992.

DAVIES, H. e outros  - Peças Selecionadas da Coleção "Sigmund Freud e Arqueologia." Rio de Janeiro:

FREUD, S.  - A sexualidade infantil (vol. VII) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Leonardo (vol. XI) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Moisés e o Monoteísmo (vol. XXIII) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Primeiras Publicações Psicanalíticas (vol. III) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Rascunhos Inéditos (vol. I) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Totem e Tabu (vol. XIII) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

_________  - Um estudo auto biográfico (vol. XX) Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Ed. Standard Brasileira, 1980.

GAY, PETER  Introdução da Obra Sigmund Freud e Arqueologia, sua coleção de antigüidades. Rio de Janeiro: Ed. Salamandra S. A., 1994.

KUSPIT, D.  Uma metáfora poderosa: a analogia entre arqueologia e Psicanálise "Sigmund Freud e Arqueologia." Rio de Janeiro: Ed. Salamandra S. A., 1994.

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1  - MILNER, M. A Loucura Suprimida do Homem São. Rio de Janeiro: Imago, 1991, p. 208.

2  - TSË, LAO. Livro do caminho e da Virtude. Trad. Wei Jin Cherng. Ed. Ursa Maior, p. 54.

3  - CAMPBELL. As máscaras de Deus. Mitologia primitiva. Ed. Palas Athenas, 1992, p. 62.

4  - FREUD. Leonardo da Vinci - Obras Completas, Vol. XI. Rio de Janeiro: Imago, Standard, 1980.

5  - CAMPBELL, J. As Máscaras de Deus. Ob. cit., p. 65.

6  - RANK, O. Art and Artist. London: W. W. Norton & Company, 1989, p. 72.

7  - MILNER, M. A Loucura Suprimida do Homem São. Ob. cit., p. 216.

8  - SEGAL, H. Sonho, Fantasia e Arte. Rio de Janeiro: Imago, 1993, p. 103.

9  - KUSPIT, D. Uma metáfora poderosa: a analogia entre arqueologia e Psicanálise, Sigmund Freud e Arqueologia.
                Rio de Janeiro: Ed. Salamandra S.A., 1994, p. 160.

10 - DAVIES, H. e outros. Peças selecionadas da Coleção "Sigmund Freud e Arqueologia". Rio de Janeiro:
                Ed. Salamandra S. A., 1994, p. 115.

11 - C. F. FREUD, S., KUSPIT, D. Uma metáfora poderosa: a analogia entre arqueologia e Psicanálise, Sigmund Freud
                e Arqueologia
. Ob. cit., p. 115.

12 - DAVIES, H. e outros. Peças selecionadas da Coleção "Sigmund Freud e Arqueologia". Ob. cit., p. 122.

 

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